Aeroportos Aena do Pará vão receber investimentos em infraestrutura

25 de março de 2024

Maior operadora aeroportuária do país, a Aena está preparando um projeto robusto de melhorias para os aeroportos da sua rede no Pará. Os investimentos, que em todo o Bloco SP/MS/PA/MG somam R$ 4,5 bilhões, preveem a ampliação da capacidade operacional de todos os aeroportos, com aumento da área construída dos terminais de passageiros. Também serão implantadas faixas de segurança na pista, áreas de escape nas cabeceiras, nova habilitação de aproximação de aeronaves e outros recursos para reforçar pousos e decolagens.

Entre as novidades, os terminais de passageiros dos aeroportos de Carajás e de Santarém irão triplicar de tamanho, enquanto os de Marabá e Altamira ficarão duas vezes maiores. São obras estruturais de grande porte pensadas para transformar os aeroportos em equipamentos de infraestrutura mais modernos, seguros e confortáveis, com melhoria significativa da experiência dos passageiros. As obras devem começar no segundo semestre de 2024, com previsão de entrega em 2026.

Os projetos para Marabá, Santarém, Carajás e Altamira, todos no Pará, fazem parte das melhorias estruturais dos aeroportos do Bloco SP/MS/PA/MG, que foram assumidos pela Aena no final do ano passado. Somados aos seis aeródromos que opera no Nordeste desde 2020, os novos equipamentos passam a integrar a rede da concessionária no país. A Aena é responsável por cerca de 20% do tráfego aéreo nacional, operando 17 aeroportos, em nove estados e quatro regiões, números que consolidam a companhia como a maior operadora aeroportuária do Brasil.

Entregas
Além dos investimentos em fase inicial nos equipamentos de infraestrutura do Pará, de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, a Aena está em fase final de entrega das melhorias estruturais nos seis aeroportos do Nordeste. Foram aportados cerca de R$ 2 bilhões em obras, equipamentos e sistemas para incrementar tecnologia, segurança e conforto, com ampliação dos espaços e acréscimo de capacidade operacional. À medida que as obras são concluídas, o público começa a perceber mudanças significativas de qualidade. São as marcas da gestão da Aena que começam a ser impressas nos aeroportos brasileiros.

 Veja as principais mudanças em cada aeroporto da Aena no Pará  

MARABÁ
Com espaços públicos 3,6 vezes maiores que a atual, o terminal de passageiros vai dobrar de tamanho, chegando a 3,6 mil m², com muito mais conforto para os usuários. A capacidade vai chegar a 600 mil passageiros por ano. A Aena também vai duplicar a área de embarque. Melhorias serão implementadas no pátio, com quatro posições de aeronaves. A Aena assumiu a gestão do aeroporto em 21 de novembro.

Principais melhorias:
  • Ampliação do terminal de passageiros de 1.800 m² para 3.600 m²
  • A superfície da área pública será 3,6 vezes maior
  • Sala de embarque com 3 portões em área de 580 m²
  • Balcões de check-in com 13 posições em área de 110 m²
  • 2 controles de segurança (raios-x) com 70 m²
  • Restituição de bagagem com 1 esteira em área de 180 m²
  • Ampliação das vias de pedestres
  • Construção de áreas de escape de segurança, no fim da pista, em ambas as cabeceiras
  • Adequação da faixa preparada
  • Adequação da faixa da pista
  • Pátio com 4 posições de estacionamento para aeronaves tipo C

CARAJÁS
O terminal de passageiros vai triplicar de tamanho, passando de 800 m² para 2,5 mil m². Toda a área já existente será requalificada. As reformas visam principalmente melhorar a experiência do usuário, com a superfície da sala de embarque multiplicada por 20 e uma área pública 14 vezes maior. A capacidade anual de passageiros chegará a 360 mil por ano. Atualmente, Carajás opera 130 mil. Carajás passou para a gestão da Aena em 24 de novembro.

Principais melhorias:
  • Ampliação do terminal de passageiros de 800 m² para 2.500 m²
  • A superfície da área pública será 14 vezes maior
  • Nova área técnica
  • Sala de embarque com 2 portões em área de 380 m²
  • Balcões de check-in com 8 posições em área de 70 m²
  • 1 controle de segurança (raios-x) com 40 m²
  • Restituição de bagagem com 1 esteira em área de 140 m²
  • Construção de áreas de escape de segurança, no fim da pista, em ambas as cabeceiras
  • Adequação da faixa preparada
  • Pátio com 3 posições de estacionamento tipo C
  • Novo pátio de aviação geral
  • Instalação de PAPI na cabeceira 28

SANTARÉM
O pátio do maior aeroporto paraense gerido pela Aena será reconfigurado para as oito posições de aeronaves C. O terminal de passageiros irá triplicar de tamanho, chegando a 4,4 mil m². A área de embarque também será triplicada, e os espaços públicos ficam quatro vezes maior. A capacidade anual vai chegar a 700 mil passageiros ao ano. A Aena assumiu a gestão em 27 de novembro.

Principais melhorias:
  • Ampliação do terminal de passageiros de 1.300 m² para 4.400 m²
  • A superfície da área pública será 4 vezes maior
  • Sala de embarque com 4 portões em área de 660 m²
  • Balcões de check-in com 16 posições em área de 130 m²
  • 2 controles de segurança (raios-x) com 70 m²
  • Restituição de bagagem com 2 esteiras em área de 225 m²
  • Remodelação de meio-fio
  • Construção de áreas de escape de segurança, no fim da pista, em ambas as cabeceiras
  • Adequação da faixa preparada
  • Reconfiguração do pátio com 8 posições de estacionamento para aeronaves tipo C
  • Instalação de PAPI na cabeceira 28 e realocação na cabeceira 10
 
ALTAMIRA
Com a ampliação e as readequações projetadas pela Aena, Altamira vai ganhar um terminal mais moderno e confortável, com quase o dobro do tamanho do atual, ficando com 2,6 mil m². A superfície da sala de embarque será aumentada em 3,6 vezes, assim com a área pública. O pátio fica com três posições de aeronaves C. A capacidade do aeroporto chegará a 200 mil passageiros por ano. O aeroporto passou para a gestão da Aena em 30 de novembro.

Principais melhorias:
  • Ampliação do terminal de passageiros de 1.200 m² para 2.600 m²
  • A superfície da área pública será 3,6 vezes maior
  • Sala de embarque com 2 portões em área de 350 m²
  • Balcões de check-in com 8 posições em área de 70 m²
  • 1 controle de segurança (raios-x) com 40 m²
  • Restituição de bagagem com 1 esteira em área de 130 m²
  • Construção de áreas de escape de segurança, no fim da pista, em ambas as cabeceiras
  • Adequação da faixa preparada
  • Pátio com 3 posições de estacionamento para aeronaves tipo C
  • Instalação de PAPI na cabeceira 25
  • Adequação da via de pedestres lado ar 

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Sobre a Aena Brasil     
Aena Brasil é marca registrada da espanhola Aena, considerada a maior operadora aeroportuária do mundo, em número de passageiros, pelo Conselho Internacional de Aeroportos, gerindo 78 aeroportos e dois heliportos em cinco países. A companhia também é a maior do país, administrando 17 aeroportos, em nove estados brasileiros, sendo responsável por 20% da malha aérea nacional e pela gestão de Congonhas, o segundo maior em número de embarques e desembarques. Em 2023, seus aeroportos movimentaram mais de 410 milhões de passageiros, sendo 283 milhões na Espanha e 41 milhões no Brasil. Desde 2020, gere os equipamentos de infraestrutura do Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB). Em 2023, assumiu Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Parauapebas (PA), Uberaba (MG), Altamira (PA), Ponta Porã (MS), Corumbá (MS). Os dois blocos são administrados por diferentes sociedades de propósito específico: Aeroportos do Nordeste do Brasil (ANB) e Bloco de Onze Aeroportos do Brasil (BOAB). Na Espanha, a Aena opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de participar na gestão de aeroportos no México (12) e Jamaica (2).